quarta-feira, 19 de agosto de 2015

A influência do esporte na formação do indivíduo


A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "A influência do esporte na formação do indivíduo" , apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.


Além de abrir portas, esporte ensina valores e lições para as crianças



A prática de esportes é benéfica não só para a saúde, como também para a socialização e o desenvolvimento da criança e adolescente. O esporte vai além, serve como uma poderosa ferramenta de inclusão social. Crianças e jovens de menor renda  têm o esporte também como uma plataforma que abre portas e cria oportunidades para um futuro melhor, independente de se tornarem atletas ou não.
Os estímulos de atenção, o raciocínio rápido, aprender a ganhar e a perder são lições que são levadas para dentro da sala de aula. Segundo Zaremba, é notável a melhora no rendimento escolar quando a criança ou adolescente pratica um esporte. “Quando o atleta é federado e o esporte passa a requisitar uma rotina, ele também pede organização, compromisso e responsabilidade do jovem. Isso tudo não fica restrito à quadra, o aluno leva para sua vida”, ressalta.Esse caminho é um fator determinante para o professor do Departamento de Psicologia da PUC Rio, Raphael Zaremba. Desde 2001, quando o psicólogo criou o projeto Vem Ser, que ensina basquete a meninas da rede pública, viu várias alunas receberem diferentes oportunidades a partir do esporte.

Uma série de palavras-chaves pode ser atribuída à prática esportiva, a socialização, a liderança, o trabalho em equipe, que são, para ele, fundamentais no desenvolvimento de uma criança.
Além disso, pessoas com deficiência física podem encontrar no esporte um enorme espaço de socialização. O psicólogo explica que muitos se sentem excluídos pela limitação física e o esporte dá espaço para essa pessoa conseguir mostrar na prática esportiva seu valor. “O esporte não tem preconceito, rico ou pobre, negro, branco, não faz diferença na hora que se joga uma bola na cesta”, defende Zaremba.

A auto-estima e a confiança também podem ser conquistadas na prática de um esporte, ao ganhar um prêmio, conquistar um título dentro de quadra, vencer uma partida colabora para que esses elementos sejam alcançados. Esses pequenos acontecimentos são grandiosos para quem é socialmente excluído. Seguindo ou não o esporte, os jovens terão mais condições no que resolverem fazer.








terça-feira, 4 de agosto de 2015

Liberdade de expressão: Há limites?

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema Liberdade de expressão: Há limites? , apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.


Direitos Humanos

ARTIGO 19.º — LIBERDADE DE EXPRESSÃO
“Todos têm o direito à liberdade de opinião e de expressão. Este direito inclui a liberdade para ter opiniões sem interferência e para procurar, receber e dar informação e ideias através de qualquer meio de comunicação e sem importar as fronteiras.”

(Fonte: http://www.humanrights.com/pt/what-are-human-rights/violations-of-human-rights/expression.html)





"A minha liberdade acaba onde a sua começa." Ditado popular

"Não concordo com o que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-lo." Voltaire


Cultura do medo e democracia

Até aonde vai nossa liberdade de opinião? Para responder esta questão, parafraseando William Shakespeare, muita calma nessa hora.
A liberdade de opinião, assim como a de imprensa, deve ser um princípio defendido por qualquer democrata. Mas nem o indivíduo, muito menos a imprensa, devem se colocar como "arautos das liberdades de opinião e de expressão", através de uma visão simplesmente universalista, achando-a que ela, por si só, garante a democracia. Até porque democracia é um conceito histórico, e ela só terá realmente caráter universal quando também for social e econômica, isto é, no "homem socializado". Portanto, a "democracia" não se resume apenas à liberdade de opinião e de expressão!
Outro exemplo: quando o monopólio da imprensa, assim como o poder econômico, pauta a política, o que temos é um enfraquecimento da democracia, pois a imprensa tem o papel de repercutir a política e não exercê-la por mim ou por você. Pautando-a, ela passa a exercer o papel dos parlamentos, dos partidos políticos e dos outros sujeitos da política, também organizados na sociedade civil. Aqui, o princípio é o da liberdade de expressão, mas não sejamos ingênuos. No caso da imprensa, sua opinião é dada especialmente pela linha editorial dos seus órgãos, com evidente "tomada de partido". Assim, quando esta opinião vem ao público, ela é apenas mais uma opinião pública e não a opinião pública. Quando monopolizada, em nome da liberdade de opinião, ou de imprensa, na prática, ela se torna a única porta-voz da opinião pública.
Até aonde vai nossa liberdade de opinião? Vale a mesma coisa sobre a liberdade de imprensa. Até o limite do infinito, devemos defendê-las. Porém, ao expressá-la, assumamos a responsabilidade sobre ela, inclusive criminal, pois difamar, injuriar e caluniar, prática tornada comum em certos setores da imprensa e das redes sociais, ainda pode e deve receber sanção penal, pois a ninguém é dado o direito de argumentar desconhecimento da lei, especialmente no que se chama Estado Democrático de Direito. Salvo os exemplos fascistas da retroatividade da lei, no nazismo, ou dos "decretos secretos" da nossa Ditadura de Segurança Nacional pós-1964.

(Fonte: http://diariodesantamaria.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-lazer/noticia/2015/01/qual-e-o-limite-da-liberdade-de-expressao-4682433.html)


'Charlie Hebdo' reabre o debate sobre os limites da liberdade de expressão

O massacre da última quarta-feira (7) no jornal satírico francês "Charlie Hebdo" trouxe à tona o debate sobre os limites da liberdade de imprensa e o direito de ofender.
Jornais de Rússia, China, Malásia e de outros países criticados por reprimir a liberdade de imprensa em diferentes níveis disseram que o jornal cometeu um erro ao publicar charges que podem ser interpretadas como ofensivas por muçulmanos.
Ao mesmo tempo, muitas vezes no Ocidente apoiaram de forma inequívoca o "Charlie Hebdo", que não apenas ri do Islã, como também do cristianismo e do judaísmo, além dos políticos de qualquer bandeira.
"A mensagem ficou clara (...) o que está em jogo não é apenas o direito que as pessoas têm de desenhar o que quiserem, e sim que, na sequência dos atentados, o que desenharem deve ser celebrado e difundido", escreveu Teju Cole na New Yorker sobre os cinco cartunistas da Charlie Hebdo mortos pelos irmãos Said e Cherif Kouachi.
O escritor nigeriano-americano acrescentou que "o fato de condenar estes brutais assassinatos não significa que deva justificar sua ideologia".
Em um editorial publicado pouco depois do ataque, o jornal britânico "The Guardian" disse: "A chave é a seguinte: o apoio ao direito inalienável de uma publicação formular seus próprios julgamentos editoriais não te obriga a fazer eco destes julgamentos".
"Dito de outra maneira, defender o direito de alguém de dizer o que quiser não te obriga a repetir suas palavras", escreveu o The Guardian, depois que muitos militantes da liberdade de imprensa condenaram jornais ocidentais por não publicar os polêmicos desenhos do "Charlie Hebdo" sobre o profeta Maomé.
 


(Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/01/charlie-hebdo-reabre-o-debate-sobre-os-limites-da-liberdade-de-expressao.html)

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Desafios no combate às Doenças Neglicenciadas

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema Desafios no combate às Doenças Neglicenciadas”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

DOENÇAS NEGLICENCIADAS

 Presentes em 149 países, as doenças tropicais negligenciadas representam um inimigo que se aproveita da fragilidade social e econômica. São vírus, bactérias e parasitos que atingem um bilhão de pessoas, sobretudo na faixa tropical do globo, onde se concentram as populações mais vulneráveis dos países em desenvolvimento. Com a intensa circulação de pessoas, o problema se torna cada vez mais uma questão global.
Se, por um lado, a pobreza, o acesso limitado à água limpa e ao saneamento contribuem para a propagação das doenças, os próprios agravos perpetuam essa condição de miséria e de desigualdade nas áreas endêmicas, em uma dinâmica circular. A infecção por doenças tropicais prejudica o desenvolvimento intelectual das crianças, reduz a taxa de escolarização e muitas vezes desabilita os infectados para o trabalho, o que acarreta consequências econômicas. Mais do que um problema para a saúde, as doenças negligenciadas configuram um entrave ao desenvolvimento humano e econômico das nações.

(Fonte:http://www.fiocruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1585&sid=32) 


Por que neglicenciadas?

As doenças tropicais como a malária, a doença de Chagas, a doença do sono, Tripanossomíase Humana Africana (THA), a leishmaniose visceral (LV), a filariose linfática, a dengue e a esquistossomose continuam sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Estas doenças, conhecidas como doenças negligenciadas, incapacitam ou matam milhões de pessoas e representam uma necessidade médica importante que permanece não atendida. 

Embora as doenças tropicais e a tuberculose sejam responsáveis por 11,4% da carga global de doença, apenas 21 (1,3%) dos 1.556 novos medicamentos registrados entre 1975 e 2004, foram desenvolvidos especificamente para essas doenças. Durante o mesmo período, 1.535 medicamentos foram registrados para outras doenças.

Nos países ricos, o progresso científico dos últimos 30 anos gerou avanços médicos sem precedentes e um ganho substancial na expectativa de vida. No entanto, doenças tropicais fatais, que muitas vezes podem ser prevenidas, tratadas e curadas continuam a assolar comunidades pobres nos países em desenvolvimento, devido, em grande parte, a falhas de mercado e de políticas públicas. 





(Fonte:http://www.dndial.org/pt/doencas-negligenciadas.html)

quarta-feira, 29 de julho de 2015

O consumo de álcool na juventude

 A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema O consumo de álcool na juventude, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
 
                                                              Uso de álcool entre jovens

O padrão de consumo entre jovens é influenciado por vários fatores: família, mídia, normas culturais ou religiosas, políticas públicas, etc.
Existem evidências que a família e os pais influenciam mais significativamente no desenvolvimento do padrão de uso de álcool entre destes jovens. Além disso, beber na adolescência pode estar ligado ao uso de outras substâncias.
 
 
 
 
 
Consumo excessivo de álcool aumenta entre os jovens

A rápida absorção de grandes quantidades de álcool, também conhecida como "binge drinking", tem aumentado entre os jovens ocidentais, a ponto de se tornar um fenômeno preocupante, de acordo com um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) publicado nesta terça-feira.
— Nossa principal preocupação é o consumo de álcool entre os jovens. A luta contra o uso nocivo do álcool — ressaltou Stefano Scarpetta, diretor para o emprego, política social e saúde na OCDE durante a apresentação do relatório.
"Os níveis de 'consumo perigoso' e de 'excesso de alcoolização episódica' entre os jovens, especialmente as mulheres, têm aumentado em muitos países da OCDE", resume o relatório da organização.
Parte do fenômeno do "binge drinking" deve-se ao fato de as bebidas alcoólicas estarem "mais acessíveis" para a compra por consumidores jovens, indica o relatório.
Além disso, "produtos alcoólicos especificamente concebidos e comercializados para agradar aos jovens bebedores podem contribuir para mudar a atitude dos jovens vis-à-vis ao álcool", observa a OCDE.
Através de publicidade direcionada aos jovens, esses produtos acabam sendo associados à festa, música, sedução e até mesmo a esportes.
"As tendências entre os jovens são um grande problema a partir de um ponto de vista social e da saúde pública", considera a OCDE. Este consumo excessivo está associado ao aumento do risco de acidentes rodoviários, em particular, e as causas de hospitalizações. Nos Estados Unidos, por exemplo, as hospitalizações por coma alcoólico entre jovens com 18 a 24 anos aumentaram em 25% entre 1999 e 2008.
A proporção de meninos que, aos 15 anos, nunca bebeu álcool caiu de 44% em 2001 e 2002 a 30% em 2009 e 2010. A proporção daqueles que aos 15 anos beberam pelo menos uma vez aumentou de 30% para 43% no mesmo período.

 
(Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/noticia/2015/05/consumo-excessivo-de-alcool-aumenta-entre-os-jovens-4759010.html)

 
 

A importância da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A importância da inclusão de pessoas com deficiência na mercado de trabalho”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Participação de pessoas com deficiência no mercado de trabalho cresce 20%

A Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência completa 24 anos. A medida estabelece que empresas com mais de 100 empregados devem destinar de 2% a 5% de suas vagas para pessoas com deficiência. A lei contribuiu para ampliar a participação dos deficientes no mercado de trabalho, mas ainda é pequeno o percentual de contratações por empresas que não são obrigadas a cumprir a lei, de acordo com a auditora fiscal do trabalho, Fernanda Maria Pessoa di Cavalcanti.
“Se analisarmos os dados da Rais [Relação Anual de Informações Sociais] de 2013, 92% das pessoas com deficiência estão no mercado de trabalho por conta da Lei de Cotas porque estão em empresas com 100 ou mais empregados, que são obrigados a contratar”, disse a auditora.
Os dados do Ministério do Trabalho apontam que nos últimos cinco anos houve aumento de 20% na participação das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Segundo os dados da última Rais, em 2013, foram criados 27,5 mil empregos para pessoas com deficiência. Com o resultado, chegou a 357,8 mil o número vagas ocupadas. Os homens representam 64,84% dos empregados e as mulheres ocupam 35,16% das vagas.

(Fonte:http://www.ebc.com.br/cidadania/2015/07/lei-de-cotas-para-pessoas-com-deficiencia-criou-275-mil-empregos)


                                        (Fonte:http://www.cadetudo.com.br/ricardoferraz/)

A inclusão de profissionais com deficiência no mercado de trabalho: um panorama positivo para uma mudança necessária

É indiscutível a importância das contratações de profissionais com deficiência para a economia do Brasil. Além da geração de emprego, a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho contribui para trazer dignidade a essas pessoas. Ao inclui-las, não estamos apenas ofertando um salário, mas também a oportunidade de se reabilitar socialmente e psicologicamente.
É sabido que o exercício profissional traz consigo a interação com outras pessoas, o sentimento de cidadão produtivo, a possibilidade de fazer amigos, de encontrar um amor, de pertencer a um grupo social. Até o status adquirido junto à própria família muda para melhor. Sem contar que a presença de pessoas com deficiência no mercado de trabalho contribui para humanizar mais a empresa e enriquecer o ambiente corporativo com visões e experiências diversificadas.
Observamos que o maior empecilho para a inclusão de profissionais com deficiência ainda é cultural. Ou seja, as relações interpessoais ainda estão muito calcadas em estereótipos e preconceitos. Além disso, as vagas que são oferecidas às pessoas com deficiência ainda são muito operacionais e pouco atrativas. Enquanto não transformarmos a mentalidade antiga de que as pessoas com deficiência são menos qualificadas, menos produtivas e que exigem muitos investimentos, não daremos um salto de qualidade no processo de inclusão.

(Fonte:http://vidamaislivre.com.br/colunas/post.php?id=5678&%2Fa_inclusao_de_profissionais_com_deficiencia_no_mercado_de_trabalho_um_panorama_positivo_para_uma_mudanca_necessaria)




O problema da evasão escolar no Brasil

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua da língua portuguesa sobre o tema O problema da evasão escolar no Brasil, apresentando proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Evasão Escolar

A evasão escolar  ocorre quando o aluno deixa de frequentar a aula, caracterizando o abandono da escola durante o ano letivo.
No Brasil, a evasão escolar é um grande desafio para as escolas, pais e para o sistema educacional. Segundo dados do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira), de 100 alunos que ingressam na escola na 1ª série, 5 não concluem o ensino fundamental, ou seja, 95 terminam a 8ª série (IBGE, 2007).
Em 2007, 4,8% dos alunos matriculados no Ensino Fundamental (1ª a 8ª séries/1º ao 9º ano) abandonaram a escola. Embora o índice pareça pequeno, corresponde a quase um milhão e meio de alunos. No mesmo ano, 13,2% dos alunos que cursavam o Ensino Médio abandonaram a escola, o que corresponde a pouco mais de um milhão de alunos. Muitos desses alunos retornarão à escola, mas em uma incômoda condição de defasagem idade/série, o que pode causar conflitos e possivelmente nova evasão.
As causas da evasão escolar são variadas. Condições socioeconômicas, culturais, geográficas ou mesmo questões referentes aos encaminhamentos didáticos – pedagógicos e a baixa qualidade do ensino das escolas podem ser apontadas como causas possíveis para a evasão escolar no Brasil.

(Fonte: http://www.infoescola.com/educacao/evasao-escolar/)


segunda-feira, 27 de julho de 2015

O analfabetismo funcional: Uma realidade brasileira

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua da língua portuguesa sobre o tema O analfabetismo funcional: Uma realidade brasileira, apresentando proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Você sabe o que é analfabetismo funcional?

São chamados de analfabetos funcionais os indivíduos que, embora saibam reconhecer letras e números, são incapazes de compreender textos simples, bem como realizar operações matemáticas mais elaboradas. No Brasil, conforme pesquisa feita pelo Instituto Pró-Livro, 50% dos entrevistados declararam não ler livros por não conseguirem compreender seu conteúdo, embora sejam tecnicamente alfabetizados. Outra pesquisa, realizada pelo Instituto Paulo Montenegro e pela Ação Educativa, revelou dados da oitava edição do Indicador de Analfabetismo Funcional, o Inaf, cujos resultados são alarmantes.
De acordo com o Inaf, a alfabetização pode ser classificada em quatro níveis: analfabetos, alfabetizados em nível rudimentar (ambos considerados analfabetos funcionais), alfabetizados em nível básico e alfabetizados em nível pleno (esses dois últimos considerados indivíduos alfabetizados funcionalmente). Conforme a pesquisa, que aplica um teste avaliando as habilidades de leitura, escrita e Matemática, o domínio pleno da leitura vem sofrendo queda entre todos os entrevistados, tendo eles concluído o Ensino Fundamental ou o Ensino Superior. Os dados mostram que o problema do analfabetismo funcional deve ser levado a sério, pois a dificuldade de compreensão dos gêneros textuais, mesmos os mais simples e mais acessados no cotidiano, prejudica o desenvolvimento intelectual, pessoal e profissional do indivíduo.